quinta-feira, 19 de maio de 2011

Borboleta Almirante vermelha

Medindo cerca de 6,5 centímetros esta espécie durante o frio migra para lugares mais agradáveis chegando a percorrer mais de 2000 km á procura de um ambiente melhor para a sua sobrevivência. Voador poderoso desloca-se até mesmo durante a noite.
Esta é uma das maiores borboletas da América do Norte e Europa meridional, no Norte de África e na Ásia. Recentemente foi introduzida em várias regiões, desde o Canadá ao Hawai e a Nova Zelândia. Em Portugal é bastante frequente podendo ser observada por todo o país.
Os adultos preferem espaços abertos com flores, bosques, prados, jardins e florestas pouco densas mais frequente nas zonas baixas, mas pode ser encontrada nas regiões costeiras e no topo da Serra da Estrela.
Esta espécie usa técnicas de camuflagem para escapar dos seus predadores. Quando pousa em campo aberto e em rochas mantém suas asas fechadas ficando camuflando-se devido ás cores da face inferior das asas. Quando pousa em locais de flores mantém as asas abertas confundindo os predadores com o colorido da paisagem.
Alimentam-se de folhas de urtiga, pequenas lagartas, néctar de flores e partes de frutas em decomposição.
A denominação de Almirante Vermelho se dá devido ás suas cores que fazem lembrar divisas do uniforme naval americano.


Proteu

Características: Tem o corpo alongado e possui duas brânquias vermelhas que parecem pernas. Mede entre 20 e 30 centímetros. Possui dois minúsculos olhos quando nascem que, depois de três meses penetram na pele e desaparecem.O proteu é um anfíbio subterrâneo e parente próximo da Salamandra. Passa toda sua vida como larva.A reprodução é semelhante a da salamandra, mas não há acasalamento. O macho produz um saco de esperma que é colhido pela fêmea. Os ovos se fecundam a medida que são postos.Alimentam-se de camarões de água doce e resíduo de animais.


Perereca



Características: São pequenas e mais coloridas que as rãs e os sapos. Possuem pele lisa e dedos compridos e uma espécie de adesivo nas pontas dos dedos que permitem se fixar em galhos de árvores. Podem saltar até dois metros de altura.

Rãs

Características: As rãs são animais mais aquáticos de pele fina e úmida, patas fortes e dedos longos. Em geral, alimentam se de caramujos, lesmas e insetos. As rãs comuns não possuem muitos meios de defesa e são presas fáceis de peixes carnívoros, aves pernaltas e cobras. A reprodução começa no fim do inverno, logo após a ibernação. A fêmea põe de 2.000 a 3.000 ovos. As rãs também são muito cobiçadas pelos seres humanos por causa de sua carne, que é muito saborosa.

Salamandra de fogo

Características: As lavas são aquáticas e se tornam terrestres quando adultas. Sua pele tem coloração preta e amarela. Medem entre 140 e 200 milímetros. Possui glândulas excretoras na parte de trás da cabeça e seu veneno é altamente tóxico.A reprodução ocorre na primavera. Os ovos se desenvolvem no órgão genital da fêmea e nascem dentro d’água. Na fase adulta, as salamandras perdem a capacidade de viver dentro da água. Existem várias subespécies de salamandras que se diferem entre cores e tamanhos. Vivem principalmente na Europa e norte da África.

Sapo comun

Grande, gordo, feio e útil, o Sapo é uma espécie comum que se alimenta de invertebrados e que pode dar uma ajuda no quintal ou no jardim. Distribuindo-se por todo o País, já era bem conhecido antes da sua versão internet ter aparecido.


IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O sapo - comum (Bufo bufo) é um anuro (anfíbio sem cauda) de grandes dimensões que pode atingir 21 cm de comprimento. Possui olhos laterais e proeminentes, a pupila é horizontal e a íris é geralmente avermelhada. As glândulas parvóides - 2 glândulas ovóides situadas na parte posterior da cabeça - são proeminentes e estão mais próximas anteriormente do que posteriormente. Os membros são robustos, os anteriores têm 4 dedos curtos e grossos e os posteriores possuem 5 dedos com membranas interdigitais até metade do seu comprimento. A pele é rugosa com verrugas salientes no dorso. A sua cor varia muito, podendo ser castanha, amarelada ou quase negra. ventral mente são esbranquiçados ou amarelados. Os machos são mais pequenos que as fêmeas e, nalgumas populações, apresentam membros posteriores mais compridos. Durante a época de reprodução apresentam rugosidades escuras nos 3 dedos mais internos da mão. Os girinos são muito pequenos, atingindo no máximo 3,5 cm de comprimento, são de cor negra e as suas membranas caudais são translúcidas com ou sem pontos escuros. Os olhos são dorsais.


Sapo corredor

Ágil e robusto, é possível encontrar o Sapo-corredor virtualmente por todo o País, desde que eventuais períodos de seca prolongada não tornem demasiado raros ou inexistentes os charcos temporários de que necessita para se reproduzir.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O Sapo-corredor (Bufo calamita), de constituição robusta, pode alcançar 9 cm de comprimento. Possui membros curtos e robustos, que lhe permitem deslocar-se com muita agilidade, dando a impressão de que está a correr. Tem olhos proeminentes, com pupila horizontal de forma elíptica e íris verde ou amarelada com pigmentos escuros. As glândulas paratóides (2 glândulas ovóides situadas na parte posterior da cabeça) são conspícuas e paralelas entre si.A pele é rugosa com verrugas grandes e aplanadas. A sua coloração é muito variável, sendo mais comum um mosqueado verde sobre um fundo claro. No ventre são esbranquiçados ou acinzentados com manchas castanhas ou pretas. As fêmeas alcançam maior tamanho que os machos mas em geral o dimorfismo sexual é pouco acentuado. Os girinos são de cor negra, com uma mancha esbranquiçada na garganta, e muito pequenos, não ultrapassando os 3cm de comprimento.


Sapo unha negra

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O sapo-de-unha-negra (Pelobates cultripes) é um anuro (anfíbio sem cauda) que pode atingir 10 cm de comprimento. Tem um aspecto robusto e a cabeça destaca-se pouco do corpo. O focinho é arredondado. Os olhos são proeminentes, situados lateralmente, com pupila vertical e a íris é geralmente dourada ou prateada com pigmentos escuros. Não possui glândulas paratóides (glândulas ovóides, produtoras de substâncias irritantes, situadas na parte posterior da cabeça) e o tímpano não é visível. Os membros anteriores têm 4 dedos livres e os posteriores possuem 5 dedos unidos por extensas membranas interdigitais, cujo tubérculo metatarsiano, muito desenvolvido, forma uma espora negra característica desta espécie. A sua pele é lisa e a cor de fundo varia muito, podendo ser amarelada, acinzentada, esverdeada ou castanha, com ou sem manchas mais escuras. Ventralmente são esbranquiçados, amarelados ou acinzentados.

Os machos são mais pequenos que as fêmeas, pelo menos nalgumas populações. Além disso, apresentam no antebraço um complexo glandular volumoso que é particularmente visível na época de reprodução. Os desenhos contrastantes são mais frequentes nas fêmeas. Os girinos recém eclodidos medem cerca de 1 cm de comprimento e crescem rapidamente. A crista caudal é muito alta e convexa, prolongando-se pela linha média do corpo, e o extremo da cauda termina em ponta. Os olhos situam-se numa posição elevada e muito afastados um do outro.

FACTORES DE AMEAÇA
Trata-se de um anfíbio muito discreto e pouco estudado, pelo que pouco se sabe acerca do estado das suas populações. A predação por parte de peixes introduzidos, os atropelamentos e a utilização de pesticidas parecem ser os principais factores de ameaça a esta espécie. Além disto, os períodos de seca prolongados afectam, à escala local, numerosas populações.

HABITAT
Ocupa áreas abertas com substrato arenoso ou, pelo menos, não muito compacto. Encontra-se muitas vezes em dunas e áreas pantanosas. Como locais de reprodução utiliza charcos ou mesmo canteiros e fontes abandonadas.

ALIMENTAÇÃO
Os adultos alimentam-se de uma grande variedade de presas, tais como insectos, aracnídeos, anelídeos e lesmas. Os girinos alimentam-se de matéria vegetal e detritos, podendo também praticar o canibalismo.

Rela comun

As relas são pequenos anfíbios verde - alface que, apesar de serem comuns em diversas zonas húmidas do nosso País, acabam por passar despercebidas à maioria. Conheça as características e ecologia desta interessante espécie.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
A Rela (Hyla arborea) é um pequeno anuro (anfíbio sem cauda), geralmente com menos de 5 cm de comprimento. Possui olhos proeminentes e laterais; a íris é dourada com reticulado escuro. Tem membros compridos com 5 dedos nas patas posteriores e 4 nas anteriores. Os dedos terminam em discos adesivos (característica que lhes permite trepar, mesmo em superfícies escorregadias). A pele das relas é lisa e brilhante superiormente e mais granulosa ventralmente.

A coloração é em geral verde-vivo, mas podem aparecer indivíduos azulados, acinzentados ou acastanhados. Apresentam tipicamente uma linha escura lateral (bordada dorsalmente por uma linha branca ou amarelada) que começa no focinho, passa pelo olho e se estende até à região inguinal. Ventralmente são brancas ou acinzentadas. Os machos apresentam um saco vocal externo muito grande que, quando insuflado, chega a ser maior que o tamanho da cabeça. Quando o saco vocal não está insuflado, podem observar-se pregas cutâneas na garganta. Os girinos desta espécie nunca ultrapassam os 5 cm de comprimento. Ao eclodirem medem entre 0,5 e 1 cm. Superiormente são esverdeados com manchas e reflexos prateados. A região muscular da cauda apresenta dorsalmente uma banda comprida mais escura.. As membranas caudais são translúcidas com pequenas manchas escuras.

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
Esta espécie faz parte do anexo II da Convenção de Berna e do anexo B-IV da Directiva Aves/Habitats (DL 140/99 de 24 de Abril). Em Portugal é considerada não ameaçada (NT).

FACTORES DE AMEAÇA
Os principais factores de ameaça para esta espécie são o desaparecimento progressivo das zonas húmidas, onde se concentram em número elevado para se reproduzir, a destruição ou alteração da vegetação das ribeiras e a utilização de insecticidas. HABITATAs relas preferem habitats ricos em vegetação e relativamente húmidos, encontrando-se em zonas encharcadas, pântanos, lagoas, caniçais, arrozais, prados e outros meios similares. Vivem tanto ao nível do mar como em zonas de montanha.

ALIMENTAÇÃO
A sua dieta inclui diversos tipos de invertebrados tais como insectos, aracnídeos e miriápodes. Os girinos são herbívoros e detritívoros.

INIMIGOS NATURAIS
Os adultos são predados por cobras de água e por várias aves como as garças e as corujas. As larvas são predadas sobretudo por insectos aquáticos carnívoros e por aves aquáticas.

REPRODUÇÃO
Em Portugal a época de reprodução ocorre, em geral, entre Abril e Junho. Os machos são os primeiros a chegar aos locais de reprodução. Atraem a fêmea através de um chamamento e abraçam-nas pelas costas (amplexo axilar). O amplexo pode durar até 30 horas. A fêmea deposita cerca de 1000 ovos em cacho. Como locais de postura, as relas escolhem zonas com água parada ou com pouca corrente e com alguma vegetação aquática.

MOVIMENTOS
Têm hábitos trepadores, encontrando-se frequentemente em ramos, folhas de árvores ou arbustos. Realizam migrações para os charcos, na época da reprodução. Podem dispersar-se muito.

ACTIVIDADE
Embora sejam predominantemente crepusculares e nocturnas, também podem observar-se indivíduos activos durante o dia, sobretudo após uma forte chuvada, uma tempestade ou com tempo nublado. No inverno hibernam por um período de tempo variável.
CURIOSIDADESDiz-se que as vacas que as comem (confundindo-as com erva, dada a sua cor), morrem.

Roleiro

Comprimento: 30 cm
Rolieiro - Todas estas aves se chamam assim devido ao voo “rolado” do macho na parada nupcial: voa alto, depois mergulha, enquanto se balança e dá saltos mortais.

O rolieiro europeu come principalmente insectos, mas também caça lagartos, caracóis, rãs e outras aves.
No Outono migra para África.
O rolieiro precipita-se dum poiso para apanhar insectos.

Poupa

Comprimento: 28 cm
Poupa - O nome vem-lhe do chamamento sonoro “hu-pu-pu”. Caminha e corre pelo chão em busca de vermes e insectos que apanha o seu bico fino e curvo. Se por cima de si voar um predador, uma poupa adulta abre as asas e a cauda, que assenta no chão, e aponta o bico para o alto, pronta a atacar o inimigo.

Quando excitada levanta a poupa.
A poupa bate as asas arredondadas, pretas e brancas, de uma forma que lembra uma borboleta.

Papa- figos

Comprimento: 25 cm
Papa – figos O seu ninho, tecido de ervas, pende de um ramo bifurcado, como uma rede de dormir.
Trata-se duma ave tímida que passa muito tempo no cimo das árvores, onde come insectos e frutos. A fêmea apanha alimentos no bico forte e aguçado para dar aos filhotes.

É uma ave que cruza os ares com ligeireza e, na parada nupcial, o macho voa atrás da fêmea numa perseguição velocíssima.
O macho tem cores vivas para atrair a fêmea, mais pálida.
É a fêmea que constrói grande parte do ninho e toma conta das crias
O papa-figos é uma ave de cores muitos vivas, mas difícil de observar. Apresenta elevado dismorfismo sexual: o macho é amarelo vivo, com as asas e a cauda pretas. As fêmeas e os juvenis são esverdeados e pretos, com algum branco malhado na parte inferior. Alimenta-se de insectos, bagas e frutos e mede 23/25 cm. Faz o ninho em forma de taça, numa árvore, pondo 3 a 4 ovos brancos com manchas castanhas, que são incubados sobretudo pela fêmea durante duas semanas.


Pássaros

- Alguns pássaros usam as estrelas para se guiarem durante as migrações.


- A Amazónia contém cerca de 25% das espécies de pássaros existentes no mundo.


- As corujas são o único pássaro que consegue ver a cor azul, e também são os únicos com visão estereoscópica (capacidade de focar os dois olhos ao mesmo tempo num alvo).


- As caganitas de pássaro são a maior fonte de exportação da ilha de Nauru no Pacífico.

- Os pássaros não têm um pénis externo.



- Os Antigos Romanos pensavam que os pássaros só acasalavam a 14 de Fevereiro.

- Um galo macho castrado é chamado de capão.



- Consegue-se hipnotizar literalmente uma galinha segurando-a e desenhando uma linha no chão várias vezes seguidas. Ela não sai dali enquanto continuar a fazer isso.



- Alguns tipos de galinhas podem pôr ovos coloridos. A Ameraucana e a Araucana põem ovos verdes e azuis.



- A China não é só o país com mais pessoas do mundo, mas também o que tem mais cavalos (10.000.000) e mais galinhas (3.000.000.000).



- Em Gainesville na Georgia, EUA é proíbido comer galinha com garfo.



- O McDonald's na Índia não serve bifes, apenas galinha e peixe.

- De acordo com uns cientistas do National Geografic, o ovo nasceu primeiro que a galinha. Eles dizem que os répteis já punham ovos muito tempo antes de existirem galinhas, e a primeira galinha nasceu de um ovo posto por uma ave que não era ainda considerada uma galinha.

- Se colocares um pinto em frente a uma linha desenhada no chão e o fizeres olhar para ela, ele fica hipnotizado e provavelmente não sai dali até o tirarem de lá.


- O parente vivo mais próximo do T-Rex é a galinha.

- Antigamente as chaminés eram limpas atirando galinhas vivas lá para dentro.

- As fezes produzidas por uma galinha durante toda a sua vida podem alimentar uma lâmpada de 100 watt durante 5 horas.


- Alectorofobia - medo das galinhas.

- O recorde de tempo de voo de uma galinha é de 13 segundos.



- Há perto de 450 milhões de galinhas só nos Estados Unidos.


- Há mais galinhas do que pessoas no mundo.



- As galinhas produzem sons com diferentes significados. Elas dão diferentes alarmes quando atacadas por diferentes predadores.

A maior pustura

A perdiz cinzenta é a ave que põe mais ovos duma só vez – 15 a 19 numa única postura, e são tantos porque uma grande proporção das crias não sobreviverá.




Porque é que os grous ficam só com uma perna

A maior parte do corpo do grou está coberto de penas que o mantêm quente. Mas o grou perde calor através das pernas, porque estas não tem penas. Para poupar o máximo calor possível, o grou fica de pé apenas sobre uma perna e encolhe a outra junto ao corpo.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

43 baleias apareceram mortas na Austrália

Quarenta e três baleias deram à costa na Tasmânia, Austrália, esta sexta-feira, mortas sem razão aparente. As equipas de salvamento animal estão ainda a tentar salvar cinco baleias, as únicas sobreviventes do enorme grupo, informa o The Australian. A constituição dos animais - medem cerca de 18 metros e pesam mais de 20 toneladas - está a dificultar o processo, mas os funcionários acreditam que vai ser possível salvar estas cinco baleias quando a maré subir. «Estão seis pessoas a tentar mantê-las a boiar, deixando-as o mais confortáveis possível e despejando água sobre elas», disse o porta-voz Liz Wren.

Baleia-franca boreal vista pela primeira vez em 121 anos nos Açores

Investigadores do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores efectuaram esta semana o primeiro registo confirmado de uma baleia-franca boreal nos Açores nos últimos 121 anos, informa a Lusa. Segundo uma fonte daquele departamento universitário, o cetáceo (Eubalaena glacialis) foi inicialmente observado a partir de terra por dois vigias ligados a empresas de whale-watching, que preveniram os biólogos do DOP para presença do animal a sul da ilha do Pico. Uma equipa de seis investigadores do DOP, deslocou-se imediatamente ao local para confirmar a identificação da espécie, e recolher imagens e dados sobre o comportamento da baleia. A mesma fonte, adianta que se tratava de uma fêmea-adulta, com cerca de 14 a 16 metros de comprimento, que durante o tempo em que foi acompanhada pela embarcação do DOP, se manteve em deslocação para Oeste. Os investigadores garantem que este «é o primeiro registo confirmado» da presença de um exemplar desta espécie nos mares dos Açores, desde 1888, ano em que a última baleia-franca foi capturada nas ilhas. No entanto, há registos de duas ou três observações de baleias-francas, mas não confirmadas, todas elas ocorridas na primeira metade do séc. XX. Segundo revela o site oficial do DOP (www.horta.uac.pt), a baleia-franca boreal «é a espécie de cetáceo mais ameaçada no Atlântico Norte», com um efectivo populacional que se estima inferior a 400 animais.




quinta-feira, 24 de março de 2011

Lebre da patagónia

Nome científico: Dolichotis patagonum

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Família: Caviidae
Subfamília: Dolichotinae
Género: Dolichotis
Espécie: D. patagonum

Outros nomes:
Mara
Patagonian Cavy, Patagonian Hare ou Patagonian Mara
(Inglês)

Distribuição:
Centro e Sul da Argentina, em espaço aberto de preferência com pasto abundante. Podem ser encontradas aos pares ou em grupos de até 70 elementos.

Hábitos alimentares:
São herbivoras, alimentando-se principalmente de erva ou outro pasto.
As lebres-da-Patagónia não bebem água, todos os líquidos que necessitam são fornecidos pelas plantas que ingerem.

Estatuto de conservação:
Quase ameaçada. Os principais motivos de decréscimo da espécie, são; a perda de habitats, o homem, que mata estes animais para alimentação, para aproveitamento da pele e para evitar que destruam as colheitas e hortas e por fim a introdução da lebre-europeia, que se tornou uma espécie invasora na mesma região geográfica e que concorre directamente com esta espécie pelo alimento.

Maturidade sexual e gestação
A maturidade nas fêmeas é atingida por volta dos 3 meses, já os machos só a atingem com cerca de 6 meses. Os casais desta espécie são monogâmicos.

A gestação desta espécie ocorre durante todo o ano, normalmente 3 vezes por ano. O tempo de gestação é de cerca de 3 meses, findos os quais nascem entre 1 e 3 crias que pesam cerca de 500 gramas. São amamentadas pelas mães durante cerca de um mês, altura em que se começam progressivamente a tornar independentes.

Os nascimentos acontecem em troncos ocos ou em tocas escavadas no solo.

Tamanho e peso:
Até cerca de 75 centímetros
Entre 8 e 15 quilos em adulto

Longevidade:
Mais de 15 anos




Javali

Nome científico: scrofa L.

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Suidae
Género: Sus
Espécie: S. scrofa

Aspecto
O javali é um animal aparentado com o porco, embora tenha mais pêlo, de cor acastanhada ou listada, para camuflagem, e pernas mais curtas.
Os machos desenvolvem grandes dentes, que servem para a sua defesa.

Distribuição
Esta espécie vive ocupando vastos territórios, onde os indivíduos se organizam em pequenos grupos.
Podem ser encontrados desde a Europa ocidental, até à Ásia e Norte de África. Foram introduzidos por mão humana na América do Norte e até na Nova Zelândia.

Em Portugal, podem ainda ser encontrados em praticamente todo o território continental, à excepção do litoral, onde a construção para habitação e indústria não deixou espaços suficientemente grandes para a sua manutenção.

Em algumas zonas agrícolas, acabam por ser um problema, já que destroem plantações de milho e vinhas, entre outros produtos agrícolas, causando elevados estragos e muitos prejuízos ao produtor.

Em adulto, e quando se sente ameaçado, este animal é extremamente violento.

A sua caça está regulamentada e só é permitida de acordo com a legislação em vigor e com acompanhamento das autoridades responsáveis. Estas caçadas esporádicas, denominadas montarias, são carregadas de simbolismo, já que envolvem toda uma tradição com muitos anos, onde os iniciados têm o papel principal e onde é feito um baptismo sempre que o iniciado abate o seu primeiro troféu.

Alimentação
Estes animais escavam a terra em busca de raízes e tubérculos, e nas zonas onde existe, a bolota também faz parte da sua alimentação. A sua procura por alimentação é feita maioritariamente durante a noite.Durante o dia, vive em tocas, abrigos que escavam no solo com as suas patas.

As fêmeas têm grandes proles, que protegem de forma empenhada e, se necessário, atacando o intruso.





Ouriço cacheiro

Nome científico: Erinaceus europaeus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Erinaceomorpha
Família: Erinaceidae
Subfamília: Erinaceinae
Género: Erinaceus
Espécie: E. europaeus

Distribuição
O ouriço cacheiro, existe em toda a Europa Ocidental, incluindo na Grã Bretanha e nos países escandinavos até à Sibéria. Pela mão do humana foram levados para a Nova Zelândia.

Este pequeno mamífero pode ser encontrado um pouco por todo o território continental português, incluindo algumas ilhas açoreanas onde também foi introduzido pelos colonizadores.

Características fisicas e alimentação
O seu aspecto característico, com as costas cheia de grandes e poderosos bicos, serve como defesa dos predadores.

Apesar de ser insectívero, o ouriço come outros alimentos, nomeadamente pequenos frutos que transporta, espetados nos seus afiados espinhos, até à toca. Da sua alimentação fazem parte ainda minhocas, baratas, caracóis, ovos que encontre no chão e pequenos répteis.

Hábitos
O ouriço é um animal de hábitos nocturnos, pelo que é mais fácil de encontrar ao amanhecer e ao anoitecer, perto de lagos ou rios, onde vai beber água e tomar pequenos banhos.

O calor libertado pelo alcatrão é o maior inimigo destes animais que, para se aquecerem, procuram as estradas, sendo com muita frequência vítimas de atropelamentos.

Os ouriços procriam na Primavera e no Verão e a sua prole é normalmente de 4 crias.

Predadores
Entre os predadores naturais destes animais podem contar-se os texugos, os gatos selvagens, os cães, os lobos, as raposas e as doninhas. O Homem é outro dos predadores da espécie, já que em algumas zonas do país é apreciado como especialidade gastronómica.

Peso, tamanho e longevidade
Os ouriços adultos pesam cerca de 750 g, medem até 23 cm e vivem cerca de 6 anos.




 





Zebra

Nome científico: Equus burchelli antiquorum

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Género: Equus

Distribuição
As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.

Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

As zebras são herbívoros que vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens.
As riscas das zebras são características de cada animal, são como uma impressão digital que identifica cada indivíduo da espécie. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem assim identificar e isolar um animal. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente.

A grande viagem
Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.
Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumas zebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura.

Gestação
As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Peso, tamanho e longevidade
Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos.



Urso Polar

Nome científico: Ursus maritimus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Género: Ursus
Espécie: U. maritimus

Outros nomes
Urso branco

Distribuição
Os ursos polares habitam as regiões do circulo polar ártico e territórios envolventes, nomeadamente Canadá, Alasca, Sibéria, Gronelândia e ilhas próximas, como Svalbard (Noruega) e Wrangel (Rússia).
Com o degelo das calotes polares, muitos ursos têm sido encontrado afogados longe dos seus territórios naturais, vítimas do deslocamento de imensas massas de gelo que se separam com os animais em cima e que acabam por derreter, deixando os ursos muito longe de algum local firme e levando a que, apesar de serem excelentes nadadores, acabem por morrer.

Alimentação
A base da dieta dos ursos polares são as focas, independentemente da espécie, já que fornecem muito alimento e muita gordura, extremamente necessária para estes animais. No entanto, qualquer outro animal que se cruze com um urso polar pode ser uma refeição, sejam aves ou os seus ovos, mamíferos terrestres locais, peixes ou carcaças de baleia que ocasionalmente encontre enquanto vagueia.

Estado de conservação
Esta espécie está classificada pela IUCN como vulnerável, o que se deve a vários factores: a caça, que devastou grande parte dos animais desta espécie, a baixa taxa de natalidade registada na espécie e, finalmente, o aquecimento global, que pode acabar o serviço que os homens começaram. Estima-se que antes do ano 2100 possa já não haver ursos polares a viver em liberdade.

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas dos ursos polares atingem a maturidade sexual após completarem os 4 anos, o que só acontece com os machos entre os 5 e os 6 anos.
A gestação deste animais dura em média 230 dias, podendo variar entre 195 e 265 dias, findos os quais podem nascer entre uma e quatro crias, mas normalmente duas.
As crias vivem acompanhadas das mães até cerca dos 24 meses, altura em que se tornam independentes. Em média, durante a sua vida uma mãe ursa desta espécie pode gerar crias 5 vezes.

Tamanho
Os ursos polares são o maior carnívoro terrestre da actualidade. Os machos podem atingir os 2,5 metros e pesar 800 quilos, enquanto que as fêmeas rondam os 1,8 metros e pesam cerca de 500 quilos.

Longevidade
Os ursos polares a viver em liberdade têm uma esperança de vida média de 30 anos, em cativeiro um pouco mais. Há registo de um urso polar que passou os 40 anos em cativeiro, mas é o recorde conhecido.



Urso pardo

Nome científico: Ursus arctus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Género: Ursus
Espécie: U. arctos

Distribuição
Este animal vive na Europa, Ásia e América do Norte, dominando ainda vastos territórios nestas zonas.
Na Península Ibérica, já só pode ser encontrado nas montanhas da Cantábria, no Norte de Espanha, onde se pensa poderem existir a viver em liberdade pouco mais de 80 animais. Neste estado de quase extinção, é indispensável uma especial atenção por parte das autoridades centrais e locais espanholas, no sentido de se protegerem estes últimos grandes mamíferos peninsulares

Alimentação
Apesar de serem omnívoros e comerem uma grande variedade de alimentos, que vão da carne até ao peixe e às frutas, os ursos pardos têm um gosto especial por mel. Como, para terem acesso ao mel, tinham de danificar e destruir as colmeias e os muretes de pedra que os protegiam, os produtores perseguiam-nos implacavelmente, até os eliminarem da sua zona, este perseguição levou à sua quase extinção em toda a Península Ibérica.

Em Portugal
Em Portugal, algumas fontes apontam a sua extinção para o século XVII. No entanto, existem alguns vestígios que podem levar a crer que no século XIX havia alguns animais, embora muito poucos, a viver permanentemente no extremo Norte e Nordeste do território português. Posteriormente, e já nos primeiros anos do século XX, haveria ainda alguns animais que faziam incursões em território português, vindos das serranias espanholas, mas que, ao que se sabe, não ficavam durante muito tempo.

Os ursos pardos, como outras espécies, hibernam, principalmente em climas mais agrestes. Para tal, escavam tocas na terra quando o Inverno se aproxima, e ficam aí até ao raiar da Primavera. No entanto, na Península Ibérica o estado de hibernação não era tão profundo, era mais um estado de latência permanente. E, se por algum motivo fosse necessário, saiam rapidamente desse estado para se proteger a si ou às suas crias.

Gestação e crias
A gestação da ursa dura, em média, cerca de 240 dias, nascendo normalmente 2 ou 3 crias que vão ser amamentadas pela mãe até aos seis meses. No entanto, a mãe ensina, procura alimento e protege as suas crias até aos 2 anos. A partir daí, as crias ficam por sua conta, procurando um território onde mais tarde vão criar a sua própria família.
Tamanho, peso e longevidade
Um urso pardo pode medir cerca de 2,50 m, pesar 300 kg e viver 50 anos.

 


Suricata

Nome científico: Suricata suricatta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Herpestidae
Género: Suricate
Espécie: S. suricatta

Outros nomes:
Suricate
Suricato
Meerkat
(Inglês)

Distribuição:
São oriundos da região do Deserto do Kalahari. Podem ser encontrados na África do Sul, Namíbia, Angola, Moçambique, Zimbabué e Botswana. São animais de hábitos diurnos, vivem em intricados túneis no subsolo nas savanas e áreas semidesérticas destes países. Os seus grupos podem ter até cerca de 40 elementos, que normalmente junta dois ou três casais e as suas crias.
São famosos pela sua posição de sentinela, enquanto alguns animais se alimentam ou recriam, existem sempre alguns elementos do grupo a vigiar quer o terreno em redor, por causa dos chacais, quer o ar, de onde vêm os seus principais predadores, principalmente águias, avisando com ruídos característicos se algum perigo surgir para o grupo.

Estado de conservação:
O risco para a espécie é muito reduzido, pelo que não têm nenhum estatuto especial de conservação.

Hábitos alimentares:
Alimentam-se à base de insectos, ovos, répteis, pequenas aves e alguma matéria vegetal.

Maturidade sexual e gestação:
A maturidade sexual desta espécie é atingida entre 1 e 2 anos de idade. O tempo médio de gestação é de 11 semanas, findas as quais nascem em média 3 crias, com cerca de 30 gramas cada. O desmame ocorre por volta dos dois meses altura em que progressivamente se vão tornando independentes.

Tamanho e peso:
Cerca de 50 cm e podem pesar entre 750 gramas e 1 quilo.

Esperança de vida
Até 10 anos no estado selvagem, cerca de 12 anos em cativeiro.


Saguim cabeça de algodão

Nome científico: Saguinus oedipus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callitrichidae
Género: Saguinus
Espécie: S. oedipus

Outros nomes:
Saguim-de-cabeça-branca
Bichichi, Tití Blanco, Tití Cabeza Blanca, Tití Leoncito, Tití Pielroja
(Localmente)
Cottontop Tamarin ou Cotton-headed Tamarin (Inglês)
Pinché à crête blanche, Tamarin à Perruque ou ainda Tamarin D'Oedipe (Francês)

Distribuição :
A área de onde estes animais são endémicos é de uma zona restrita de floresta tropical no extremo Norte da América do Sul, na Colômbia. Vivem nas copas das árvores na floresta onde se protegem dos predadores naturais, em grupos de 3 a 15 elementos. A sua actividade é maioritariamente diurna.

Estado de conservação :
Esta espécie encontra-se em Perigo Crítico, depois de nos últimos anos os seus números terem caído dramáticamente em virtude da perda de habitats e da caça que lhe é movida, principalmente para animal de companhia. Na natureza o número de animais caiu mais de 80% em apenas 18 anos. Estima-se que ainda habitem as florestas de onde são endémicos cerca de 6000 animais, destes, um terço são adultos reprodutores.
Os seus principais predadores naturais são as cobras e as aves de rapina.

Hábitos alimentares:
São principalmente insectívoros, sendo cerca de 40% de toda a sua alimentação, mas também se alimentam de outro pequenos animais, vertebrados e invertebrados, ovos, frutos, flores, néctar, folhas e exsudatos.

Maturidade sexual e gestação:
A maturidade sexual nesta espécie é atingida em média perto dos 18 meses. A duração da gestação é de cerca de 140 a 150 dias, findos os quais nasce uma ou duas crias, normalmente duas.

Tamanho e peso:
Medem entre 21 e 27 centímetros e podem pesar entre 260 e 450 gramas.

Esperança de vida
Em cativeiro já foi registado um animal que viveu mais de 26 anos, na natureza estima-se que vivam cerca de 12 anos.



Saguim Bicolor

Nome científico: Saguinus bicolor

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Platyrrhini
Família: Cebidae
Género: Saguinus
Espécie: S. bicolor

Outros nomes:
Sauim-de-coleira
Sagüi-de-duas-cores
Pied Tamarin ou Brazilian Bare-faced Tamarin
(Inglês)
Tamarin bicolore (Francês)

Distribuição:
Esta espécie é endémica da região de floresta tropical da amazónia brasileira, em redor e mesmo no interior de Manaus. Vivem em grupos que podem ir de 2 a 15 elementos.

Estado de conservação:
Perigo crítico. A maior ameaça à espécie é a pressão humana que se faz sentir com o crescimento da cidade de Manaus, e toda a envolvência que uma grande cidade trás consigo. Os principais predadores naturais são as aves de rapina, as cobras os gatos e cães domésticos.

Hábitos alimentares:
Pequenos animais, vertebrados e invertebrados, ovos, frutos, flores, néctar, folhas e fungos.

Maturidade sexual e gestação:
A maturidade sexual nesta espécie é atingida em média perto dos 18 meses. A duração da gestação é de cerca de 140 a 150 dias, findos os quais nasce uma ou duas crias, normalmente duas, em cerca de 80% dos casos.

Tamanho e peso:
Medem entre 20 e 28 centímetros e podem pesar cerca de 430 gramas.

Esperança de vida
Em cativeiro mais de 20 anos, na natureza cerca de 10 anos.




quinta-feira, 17 de março de 2011

Hipopótamo anão

Nome científico: Choeropsis liberiensis

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Hippopotamidae
Género: Choeropsis
Espécie: C. liberiensis

Distribuição
Também conhecido como hipopótamo-pigmeu, este pequeno primo do grande hipopótamo, habita alguns territórios da África Ocidental, nomeadamente nas florestas húmidas da Libéria e da Costa do Marfim.

Infelizmente, foi caçado durante centenas de anos, apenas para lhes serem extraídos os seus preciosos dentes de marfim. Hoje, encontram-se limitados a alguns territórios onde a sua caça se tornou difícil, dada a natureza do terreno, e por esse motivo, por aí sobreviveu a espécie. No entanto, a sua existência não está, ou esteve, verdadeiramente ameaçada.

Pequenos
Apesar de ser em tudo semelhante ao grande hipopótamo, mas em miniatura, os seus hábitos são significativamente diferentes, já que prefere passar mais tempo nas sombras da floresta húmida, do que dentro de água. Ao contrário do hipopótamo comum, tem um predador natural, o crocodilo, sendo também esse um motivo pelo qual passa pouco tempo dentro de água, preferindo banhos fugazes e rápidos, apenas para humedecer a pele.

Tamanho, peso e esperança de vida
Um hipopótamo anão pode medir cerca de 2 m, pesar 350 kg e viver cerca de 30 anos.




Hipopotamo

Nome científico: Hippopotamus amphibius

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Hippopotamidae
Espécie: Hippopotamus

O nome
Hipopótamo significa «cavalo do rio». Os primeiros europeus que viram hipopótamos decidiram baptizar assim a espécie, devido ao seu tamanho.

Distribuição
Esta espécie só pode ser encontrada em liberdade nos rios e pântanos do continente africano, principalmente nas zonas mais húmidas e meridionais. Vivem em grupos, que podem atingir os 50 animais.

Hábitos
Este animal, aparentemente tranquilo quando se encontra dentro de água, onde se sente em total segurança, é uma verdadeira força da natureza quando sai dela. Tudo o que encontrar pelo caminho entre a água e a sua zona de pasto, será arrasado. Como não tem predadores naturais, o único perigo para os hipopótamos advém da sua própria espécie. São muito frequentes as pequenas quezílias entre estes animais, que podem ter consequências terríveis, já que se um dos envolvidos ferir o outro com os seus enormes dentes, que chegam a ter 22 cm, as feridas resultantes podem desenvolver infecções que, não raras vezes, serão mortais.

Os hipopótamos têm hábitos nocturnos. Sendo exclusivamente herbívoros, de noite deixam a segurança do rio para irem pastar nas margens. Nesta altura, estão em alerta, e qualquer barulho precipitará todo o grupo de volta ao rio.
Durante o dia, ficam dentro de água a dormir, para protegerem a pele do sol intenso. Fazem passeios sub-aquáticos que podem durar até cinco minutos, já que, quando submergem a cabeça, as suas cavidades nasais são fechadas, não deixando entrar água. As suas grandes patas são constituídas por quatro dedos unidos entre si por membranas, o que faz deles excelentes nadadores.

Quando defecam, fazem-no abanando o rabo ao mesmo tempo. Este movimento faz com que as fezes fiquem espalhadas por vastos espaços, permitindo que marquem assim o território. Por outro lado, as suas fezes servem de fertilizante, gerando assim, na zona onde vivem, um continuo e rápido desenvolvimento de plantas necessárias à sua sobrevivência.

Gestação
As fêmeas hipopótamo têm um tempo de gestação de cerca de 240 dias, findo o qual têm apenas uma cria, que é exclusivamente amamentada pela mãe durante algumas semanas. No seio do grupo, as crias ficam sempre no meio dos adultos, porque apesar da sua grande dimensão logo à nascença, são ainda vulneráveis aos grandes crocodilos, durante os primeiros meses.

Peso, tamanho e esperança de vida
Um hipopótamo adulto pode medir 4 m e pesar 3,500 kg e a sua esperança de vida pode rondar os 40 anos.


Hiena Malhada

Nome científico: Crocuta crocuta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Hyaenidae
Género: Crocuta
Espécie: C. crocuta

Distribuição
A hiena malhada é um animal carnívoro extremamente bem sucedido e adaptado. Por esse motivo, pode ainda ser encontrada um pouco por todo o território do Centro e Sul de África, pois embora preferira os espaços abertos da savana, a floresta não a intimida, e com a sua capacidade de adaptação consegue viver tranquilamente no meio das árvores, desde que não seja floresta muito densa, ou na periferia das grandes e desorganizadas cidades africanas, onde sabe que pode encontrar alimento, principalmente gado doméstico.
No entanto, não são animais muito estudados e têm poucos admiradores, talvez pelo mau cheiro que sempre os acompanha, em virtude de não cuidarem da sua pele, ao contrário de outros predadores. O cheiro a sangue e entranhas das suas presas afasta o mais curioso e interessado admirador, e o seu andar também não é muito cativante, isto em resultado da forma característica do seu corpo. Talvez por isso seja caçada de forma tão intensa, cruel e desinteressada pelos habitantes das zonas onde passa.

Em alguns países houve e continua a haver tentativas para domesticar este animal, mas não resulta, é como querer chamar um crocodilo pelo nome... Para além das imagens, sempre desagradáveis, de animais acorrentados e açaimados, constituem apenas tentativas condenadas à partida. A hiena não se domestica, é um animal selvagem em todo o seu esplendor.

Desde sempre, a hiena teve má reputação entre as tribos indígenas dos territórios que habita. O seu som mais conhecido, como se estivesse sempre a rir - apesar dessa ser apenas uma das suas vocalizações -, e o seu aparecimento fugaz para devorar o cadáver de um animal quando a morte chega, faz com que seja considerada, em muitas zonas e para muitas culturas, um animal que transporta espíritos maus.

Alimentação
Mas a verdade é bem diferente, e como todos os outros habitantes dos grandes espaços africanos, a hiena faz parte da fauna autóctone. A sua presença é bem necessária no topo da cadeia alimentar, já que é um dos animais que faz desaparecer o resto das carcaças e dos ossos que os grandes felinos e outros predadores deixam para trás, evitando em muitos casos o aparecimento de doenças e a contaminação das águas que, de outro modo, atingiriam animais e habitantes locais.

Mas a hiena não é apenas um necrófago, é também um caçador exímio. Apesar de ser muito corpulenta e de não ser muito rápida, é dona de uma mordida poderosíssima. Tende a caçar em grupo, e de forma muito organizada, já que cada grupo trata de forma precisa o ataque e raramente existe um insucesso, ao contrários dos felinos que, com frequência, vêm as suas presas escaparem. O alvo preferido das hienas são os gnus, mas os búfalos, as zebras, e mesmo as girafas, entre muitos outros animais de menor porte, fazem frequentemente parte do seu menu. A sociedade das hienas é matriarcal, as fêmeas dominam todo o grupo, embora existam vários subgrupos familiares dentro de cada grupo. Frequentemente, atingem cem animais a viver em conjunto, embora para caçar se formem os tais subgrupos de três a cinco animais, que voltam à segurança do grande grupo quando acaba a caçada.

Individualmente, a hiena também se aventura a caçar, mas sabendo das dificuldades que vai encontrar por causa de ser pouco veloz e ágil, tende a procurar pequenas presas e animais muito jovens ou debilitados que, não obstante representem menos quantidade de alimento, garantam sucesso.

Gestação
O tempo de gestação das hienas dura em média 98 a 110 dias e normalmente nascem duas crias, embora aconteça com alguma frequência o nascimento de três, ou mesmo quatro crias.

Tamanho e peso
Uma hiena adulta pode pesar mais de 70 kg, medir até 1,5 m de comprimento e atingir os 80 cm de altura. Em corrida, dificilmente ultrapassa os 60 quilómetros por hora. Estima-se que as hienas possam atingir os 20 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro já tenham sido registados os 41 anos.



Gorila



Nome científico: Gorilla gorilla e Gorilla beringei

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Género: Gorilla

Distribuição
Os gorilas já são encontrados em poucos locais, muito isolados uns dos outros. Nas florestas tropicais da Bacia do Congo, ao longo do rio com o mesmo nome, anteriormente Rio Zaire, habitam zonas de planície e montanha. Noutras zonas, nomeadamente Uganda, Ruanda, Gabão e Camarões, vivem em altitude, acima dos 3000 metros. Os gorilas comuns da planície, Gorilla gorilla , também chamados gorilas ocidentais, habitam as zonas ribeirinhas de floresta densa, enquanto os gorilas orientais, Gorilla beringei, preferem viver nas encostas das montanhas. As diferenças entre as duas espécies é muito pequena, basicamente é apenas a pelagem que faz a diferença.

Os gorilas vivem em grupos, que podem ser pequenos, com 5/6 animais, ou grandes, com mais de 30 indivíduos.
Em cada grupo existe sempre um macho dominante, que vive com o harém de fêmeas e com os juvenis. Se o grupo for grande, existem subgrupos com lideres próprios que respeitam sempre o macho dominante, mas que têm o seu próprio harém. Estes grupos maiores permitem um sentimento de maior confiança entre os membros, já que existem sempre, de forma rotativa, alguns animais alerta, enquanto os outros se alimentam ou tratam da vida social.

Alimentação
A base da sua alimentação são frutos e bagas, que seleccionam com todo o cuidado. Também comem muitos tipos de folhas, raízes e capim e, ocasionalmente, comem insectos.

Estado de conservação
Em perigo crítico. Os gorilas têm sido dizimados para alimentação humana e para fazer amuletos que os feiticeiros locais usam na medicina tradicional. Também as guerras acabaram com muitos grupos destes animais, e hoje os gorilas da montanha já são poucos, parecendo os das planícies manter-se em números mais elevados e estáveis. Para complicar as contas e baralhar os investigadores, os gorilas parecem ser muito atreitos a vírus mortais como o Ébola, que também tem provocado muitas baixas.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual das fêmeas acontece por volta dos 10 anos, e a dos machos por volta dos 15 anos.
O tempo de gestação de uma fêmea gorila é igual aos das mulheres, 9 meses, passados os quais nasce por norma apenas uma cria. Muito raramente nascem gémeos, mas quando assim é, um deles acaba por morrer ao fim de poucas horas ou dias.

Tamanho
Um gorila macho adulto pode atingir 1,75 metros de altura e pesar mais de 250 kg.

Longevidade
Em liberdade, um gorila pode viver cerca de 40 anos, sendo que em cativeiro pode viver um pouco mais e atingir os 50 anos.




Gnu

Nome científico: Connochaetes taurinus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Género: Connochaetes

Distribuição
Também conhecido como boi cavalo, o gnu habita uma grande região que vai da zona central do continente africano até ao extremo sul do mesmo.

É dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras, que durante dezenas de anos martirizaram esta zona, conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

Alimentação e hábitos
Os gnus são herbívoros e vivem em grades manadas, que pastam livremente pela savana. São uma das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens africanos, mas são também um dos adversários mais temidos por estes predadores. Um coice ou uma cornada podem ser fatais para o predador, motivo pelo qual os leões respeitam estes animais e, se são mal sucedidos numa primeira investida, evitam atacar segunda vez, pois sabem que o gnu está alerta e que se vai defender ferozmente.
Os predadores optam quase sempre por observar uma manada de gnus e escolher os que são mais vulneráveis, para não correrem riscos. Normalmente, optam pelos animais mais velhos, pelas crias, ou por aqueles que estão feridos.

A Grande migração
Todos os anos os gnus sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com as zebras, partem para a grande caminhada mais para norte em busca de água e pastos mais verdes, onde podem comer em quantidade e melhor alimentar as suas crias.
Pelo caminho ficam muit
os, alguns, vítimas dos predadores terrestres, outros, vítimas da longa viagem. Ao passar os rios, os crocodilos, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se os gnus sentem o perigo e evitam saltar para a água, a pressão exercida sobre os animais da frente pelos que estão atrás é enorme e, sem alternativa, têm de avançar. Aí começa o grande banquete anual dos crocodilos, e logo aí morrem centenas de gnus.

Apesar de todas estas baixas, os gnus conseguem manter as suas populações estáveis, dado o sucesso reprodutivo da espécie.

Gestação
A fêmea gnu tem uma gestação de aproximadamente 260 dias, da qual nasce, por norma, uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Tamanho e peso
Um gnu pode medir 2,50 m, ter 1,50 m de altura e pesar mais de 250 kg. A sua esperança de vida ronda os 20 anos.




Girafa


Nome científico: Giraffa camelopardalis

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Superfamília: Giraffoidea
Família: Giraffidae
Género: Giraffa
Espécie: G. camelopardalis

Distribuição
As girafas podem ser encontradas em todo o território do Centro e do Sul do continente africano.

Gosta de viver nas estepes e savanas, em amplos espaços, onde pode usar a sua maior arma, a velocidade. Para se defender só pode dar coices que, apesar de serem mortais, se acertarem em alguém ou algum animal, são difíceis de aplicar quando corre em debandada.

O facto de ter de se agachar para conseguir beber água, faz com que a girafa seja extremamente vulnerável nessa altura e então os seus predadores, os leões, não perdem a oportunidade. Por esse motivo, as girafas vivem em grupos familiares que podem ter até 10 elementos e, destes, um dos adultos está sempre alerta enquanto os outros descansam, bebem água ou se alimentam, e estes animais têm um olfacto e visão dignos do seu tamanho!

Alimentação
Os longos pescoços e patas da girafas permitem que estes herbívoros comam só as folhas das copas das árvores, que são inacessíveis para outros animais, podendo aí escolher as folhas mais verdes e tenras, as suas folhas preferidas são as de acácia.

Nas girafas, o macho é significativamente maior e mais robusto que as fêmeas, sendo por isso relativamente fácil distingui-los.

Gestação
O tempo de gestação das girafas anda entre os 420 e os 465 dias, sendo que que a média ronda os 450 dias, nascendo posteriormente uma única cria, que é amamentada pela mãe. Ao resto do grupo cabe o papel de proteger a cria dos predadores, e as pequenas girafas têm alguns, entre eles o leão, a chita, a hiena e os cães selvagens africanos.

Tamanho e peso
Uma girafa adulta pode medir 4,00 m de comprimento, 6,00 metros de altura e pesar cerca de 1200 kg.

Esperança de vida
As girafas a viver em liberdade, no seu meio natural, podem viver entre 10 e 15 anos, já em cativeiro a sua esperança de vida aumenta significativamente, para os 20 ou mesmo 25 anos.





Gineta

Nome científico: Genetta genetta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Viverridae
Género: Genetta
Espécie: G. genetta

Outros Nomes:
Gato toirão ou geneta

Distribuição
As ginetas podem ser encontradas no Norte e no Centro de África, no Médio Oriente e na Europa, principalmente em Portugal, França e Espanha. No entanto, o seu território parece estar a alastrar mais para Norte. Aparentemente, as ginetas terão sido trazidas para o Sul da Península Ibérica pelos árabes, quando estes aqui chegaram, e ter-se-ão adaptado com facilidade ao território, bastante mais arborizado que os das suas origens e daí o sucesso desta espécie que parece querer continuar a proliferar.

Em algumas regiões do Norte de África são tratadas como animal de companhia, de forma idêntica aos gatos. Principalmente nas zonas rurais, onde desempenha um precioso papel no equilíbrio de roedores e répteis nas habitações e logradouros.

Alimentação
Estes animais são predadores de hábitos predominantemente nocturnos. O sucesso desta espécie parece estar também ligado ao facto das ginetas comerem tudo o que mexa, sejam peixes, répteis e anfíbios, pequenos mamíferos roedores ou mesmo qualquer tipo de ave que consigam capturar, independentemente de serem animais selvagens ou domésticos, o que começa a criar algum mal estar com as populações que criam animais de pequeno porte para sua alimentação e os vêem desaparecer durante a noite. Também não poucas vezes as ginetas são observadas a comer frutos e insectos.

Estado de conservação
Como já se viu anteriormente, as ginetas não correm qualquer tipo de risco a curto ou médio prazo. Também não têm outros predadores para além do Homem ou de algumas grandes aves de rapina, embora o facto de viverem nas florestas as proteja bastante das aves.
O maior factor de risco para esta espécie são os carros, e os atropelamentos são muito frequentes.
O seu estado de conservação é assim considerado pouco preocupante (LC).

Gestação e maturidade sexual
As ginetas atingem a maturidade sexual após o ano de idade. O período de gestação é de cerca de 11 semanas, findos os quais nascem em média duas a três crias. Existem na Europa dois picos anuais de acasalamento desta espécie, um no início do ano entre Janeiro e Fevereiro, e um outro, no fim da Primavera, entre Maio e Junho. As ginetas têm as crias em tocas nas árvores, debaixo de pedras ou em buracos no solo, os mesmos que utilizam para se esconderem durante o período diurno.

Tamanho
As ginetas podem atingir cerca de 110 centímetros de comprimento e 25 centímetros de altura e pesar até 2,5 quilos.

Longevidade
Esta espécie pode atingir os 10 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro quase duplique a sua esperança de vida.




Gibao de maos brancas




Nome científico: Hylobates lar

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Hylobatidae
Género: Hylobates
Espécie: H. lar

Outros nomes:
White-handed gibbon (Inglês)


Distribuição
Myanmar, Tailândia, Birmânia, Península Malaia e Ilha de Sumatra, Indonésia e Burma. Até há poucos anos também a China tinha locais onde se podiam encontrar estes animais, mas recentemente foi considerado extinto no país.
Dada a sua destreza e agilidade na copa das árvores, onde se movimenta com extrema rapidez é por muitos apelidado como o «ginasta da floresta».

Alimentação
A alimentação destes animais é feita em grande parte à base de frutos, mas folhas, flores e insectos e pequenas aves não são desprezados se a oportunidade surgir.

Estado de conservação
Em perigo. Os maiores factores de risco para a espécie são a perda de habitats e caça furtiva.

Maturidade sexual e gestação
A maturidade sexual destes animais é atingida por volta dos
oito anos de idade.
A gestação nesta espécie ronda os sete meses, nascendo anormalmente uma cria, partos múltiplos são raros.

Tamanho e peso
Cerca de 7,5 quilos os machos, sendo as fêmeas um poco mais leves, e podem medir quase 60 centímetros.

Longevidade
Cerca de 25 anos em estado selvagem, em cativeiro podem atingir os 40 anos.